quinta-feira, 18 de junho de 2009

Questões para a segunda prova de Sociologia I - Brasilmar

1 - Como o capitalista consegue transformar dinheiro em capital?

2 - Qual é a diferença entre trabalho vivo e trabalho morto?

3 - Qual é a finalidade subjetiva do possuidor do capital(capitalista)?

4 - "O movimento do capital não tem limites". Disserte sobre isto.

5 - Qual é a dualidade da força de trabalho na formação do valor?

sábado, 2 de maio de 2009

Sociologia - para quem não consegue entrar no GMail

Texto escrito pela monitora:

Destaco para a nossa prova o seguinte conteúdo: Para Durkheim a sociedade é um todo organizado, tal qual conhecemos nos organismos vivos. Com isso, esse teórico é considerado funcionalista, pois, estuda a sociedade como se fosse um grade organismo, cujas partes dependem umas das outras, ou seja, são interdependentes.Conforme sua idéia, a sociedade, para existir, necessita de um elemento central que é a solidariedade. Esta se divide em mecânica – quando os indivíduos se baseiam na tradição, no sentimento e na semelhança. Esse tipo de solidariedade é comum nas sociedades primitivas.A solidariedade orgânica, por sua vez, se baseia na idéia de divisão do trabalho; é orgânica pelo fato de a sociedade se assemelhar aos organismos vivos. Com isso, Durkheim afirma que a medida que a sociedade fica complexa, isto é, se industrializa, necessita cada vez mais desse tipo de solidariedade.Ainda na concepção durkheimiana, a sociedade pode ser analisada a partir dos conceitos de normal e de patológico. Normal é tudo aquilo que acontece na maioria da sociedade e patológico é quando acontece na sociedade e coloca em risco o seu funcionamento, uma vez que se algum órgão for afetado e não for tratado a tempo poderá se espalhar por todo o corpo ou tecido social.Para manter o equilíbrio social, Durkheim acredita nas instituições, como fundamentais na sociedade; daí a família, o Estado, a educação, o mercado, por exemplo. Na opinião desse teórico, o Estado é a instituição máxima que permite o bom funcionamento da sociedade como um todo, pois cabe a essa instituição estabelecer as regras e normas para serem seguidas pela maioria e cuidar para que tudo funcione a contento no sentido da manter a ordem necessária para todos. (Fonte:Universia)
Bom estudo!

Valéria

Link enviado também por ela:

Pessoal, para ajudar nos conceitos de solidariedade orgânica, mecânica e anomia encontrei este texto do site universia. Dêem uma olhada neste link...

http://blogs.universia.com.br/jnunes/2008/03/24/o-pensamento-de-durkeim-e-parsons/

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Carta Aberta

À comunidade do ICHF (Instituto de Ciências Humanas e Filosofia),

Nos últimos anos presenciamos uma crescente mercantilização do ensino superior, que cada vez mais é utilizado para gerar lucro a alguns poucos “tubarões” do ensino ao invés de ser um instrumento de emancipação social da grande maioria da população brasileira. Dentro desta lógica, a bola da vez, é o REUNI.

O REUNI não aparece na universidade de forma nítida, como um pacote de medidas que são introduzidas de uma só vez. Ele é introduzido aos poucos, através de projetos isolados e parciais, um exemplo disso é o projeto de expansão do instituto, intitulado “Projeto ICHF – Qualidade em Expansão” que propõe a criação de um curso de graduação em Antropologia, Sociologia e Política.

Fomos contra a criação dos novos cursos por motivos políticos/estruturais (assistência estudantil, professores, técnicos-adiministrativos, salas de aula, etc.) e também por uma concepção de que o distanciamento entre ciências tão complementares, como Política, Sociologia e Antropologia, não beneficia um caráter de conhecimento mais amplo na formação do profissional dos estudos das humanidades e das ciências sociais.

Para sustentar essa intenção mercadológica, a universidade mantém uma estrutura antidemocrática - com os 70-20-10 (Lei dos 70% que prevê uma composição de 70% de Professores, 20% de técnicos e 10% de estudantes em todos os órgãos colegiados da Universidade. É assim que conseguem aprovar projetos como o REUNI e manter cursos pagos dentro da UFF. Cursos estes que geram milhões anuais e não ficam na universidade.

Além disso, hoje já há um déficit de professores em toda a Universidade, e também no ICHF. Segundo o próprio plano são necessários mais 96 professores, para os atuais cursos. E ainda há os que se recusam a lecionar na graduação e em horários “incovenientes”. Hoje, mal há disciplinas optativas oferecidas aos estudantes, principalmente de Política. Raras são as oferecidas à noite e há ainda disciplinas obrigatórias esendo oferecidas às 14h para o turno da noite. Uma total falta de compromisso e respeito com os estudantes trabalhadores!

Vejamos o exemplo da criação dos cursos de Filosofia e de Relações Internacionais, ainda por fora do REUNI: não houve uma discussão e debate para a criação de tais, “jogaram” os cursos dentro do ICHF, grande parte dos professores do departamento de Política foi para R.I. e sem aviso prévio.

Quem garante a nós estudantes que os poucos professores existentes que entraram há pouco no concurso e que se dedicam à graduação, não irão debandar para os cursos “autônomos” de Antropologia e Sociologia!!?

Nessa conjuntura deliberamos o posicionamento do Diretório Acadêmico de Ciências Sociais como contrário à fragmentação do curso configurada na graduação de antropologia e sociologia/ciência política, além de repúdio à falta de professores do departamento de antropologia e de optativas de Política.

Nós alunos exigimos, no mínimo, um plebicito para consultar a opinião dos estudantes em relação à fragmentação do curso de Ciências Sociais. Para mais, propomos um departamento de Ciências Sociais comprometido com os universitários que entraram a partir do vestibular e com a sociedade. E ainda exigimos assistência estudantil que atenda às demandas dos estudantes trabalhadores e filhos de trabalhadores, a saber:

  • mais professores e técnicos administrativos para atender a demanda necessária;
  • moradia estudantil (promessa até agora não cumprida);
  • uma biblioteca de qualidade (faltam livros e a manutenção é precária);
  • um número maior de bolsas com valores adequados às necessidades dos alunos;

Expansão sim, mas com qualidade! A universidade e os institutos têm que se impor e exigir deste e de qualquer outro governo uma expansão que consiga massificar o ensino superior público e melhorar sua qualidade cada vez mais. Não podemos cair na lógica governamental rasteira de “disputarmos as verbas” e as “migalhas”. Nosso ato é para alertarmos o conjunto da comunidade “ichfiana” para a questão da expansão e para resolvermos logo o que pode ser resolvido com mais diálogo e organização dos departamentos.

Diretório Acadêmico Raimundo Soares – Curso de Ciências Sociais - UFF