sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Vaga Bolsista Fiotec/Fiocruz - Projeto Qualificação

Observatório dos Ténicos em Saúde/LATEPS da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) está selecionando candidatos para ocuparem vaga de bolsista no projeto de pesquisa "Processo de Qualificação de Trabalhadores Técnicos em Saúde: A Conformação de Grupos Profissionais de Nível Fundamental e Médio".

ESPECIFICAÇÃO DA VAGA

Vínculo: Fiotec
Escolaridade: Nível Superior Completo
Vagas: 1 (uma)
Período de Inscrição: de 24/10/2011 a 28/10/2011
Convocação dos candidatos selecionados: 07/11/2011
Entrevistas: 08/11/2011 (manhã)

Critérios de Seleção:
· Graduação nas áreas de: ciências sociais ou história.
· Experiência de pesquisa com fontes documentais e, se possível, em história oral.
· Interesse em pesquisa nas áreas de trabalho, educação e saúde.

Descrição da Atividade:
Desenvolvimento de pesquisa de caráter histórico acerca de trabalhadores técnicos de gestão em saúde e trabalhadores técnicos em informação e registro em saúde;

Atividades previstas:
· Coleta e organização de fontes relativas aos temas da pesquisa;
· Participação em entrevistas de história oral;
· Participação nos grupos de estudo sobre as temáticas da pesquisa;
· Participação nas reuniões de acompanhamento da pesquisa;
· Produção de textos técnico-científicos;
· Produção de relatórios de atividades.

Carga Horária: 32 horas semanais

Valor da Bolsa: R$ 1.500,00

Duração: 03 (três) meses renováveis por até 11 (onze) meses

Local de Trabalho: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz

Os interessados deverão encaminhar os currículos à Seção de Gestão de Pessoas da EPSJV, até o dia 28/10/2011 através do e-mail srhepsjv@fiocruz.br, indicando no assunto "Projeto Qualificação" .

O currículo deve estar no corpo da mensagem. Não abriremos arquivos com anexo.

SADM/SGP

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Laboratório do Filme Etnográfico e Seminarios NARUA (Núcleo de Estudos Artes, Rituais e Sociabilidades Urbanas) convidam para o evento

O cinema etnográfico de Gary Kildea
Gary Kildea é autor de filmes etnográficos e trabalha desde os anos de 1970 em Papua Nova Guiné (Melanésia).
O Encontro com o pesquisadors será no dia 24/10, segunda feira, as 14 horas, no Bloco O, sala 516, do campus do Gragoatá da UFF.
Além do Encontro com o autor, realizaremos, na semana anterior, uma Mostra de seus filmes:
Trobriand Cricket (1974): 17/10, 9h (bl. N sala 212) e 16 h (bl.O sala 510)
Celso and Cora (1983): 19/10, 9h e 16h (bl.O sala 510)
Man of strings (1998): 24/10, 8h30 (bl.O sala 516)
Koriam's law and the dead who govern (2005). 24/10, 10h (bl. O sala 516)

Departamento de Antropologia
Universidade Federal Fluminense

quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Caros amigos,


Estou enviando o ensaio “As duas fases da história e as fases do capitalismo”, publicado na Revista Crítica e Sociedade. (http://www.bresserpereira.org.br/papers/2011/11.30.Duas_fases_da_historia_e_capitalismo-RCS.pdf)


Seu abstract é o seguinte:


The capitalist revolution was such a major economic, social and political transformation that that we can see history divided into two phases: ancient and modern times or pre-capitalism and capitalism. While ancient societies change slowly, modern societies change fast as they, for the first time, experience economic development. Taking the more developed countries as reference, capitalism itself may be seen as divided in three phases: commercial capitalism that marked the transition, classical or bourgeois capitalism, and professionals’ or knowledge capitalism. The later, that is dominant since the beginning of the 20th century, may be divided in two phases: the Fordist one and the 30 neoliberal years of capitalism (1979-2008).






Luiz Carlos Bresser-Pereira
Globalization and Competition
Published in French (La Découverte),
Portuguese (Campus)
and English (Cambridge University Press)
www.bresserpereira.org.br
_________
VIA CARLOS SÁVIO TEXEIRA

domingo, 24 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Disciplina: Poder e Desenvolvimento no Brasil IX

O professor Carlos Sávio oferecerá no próximo período (2º/2011) a disciplina optativa Poder e Desenvolvimento no Brasil IX.

Aos interessados...
Dia:
Quinta-Feira
Horário:
14:00 às 18:00

quinta-feira, 14 de julho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

NÃO HAVERÁ AULA: Antropologia V

Reprodução do e-mail enviado pela professora:

Caros alunos,
Não teremos aula nos dias 20 e 22 de junho. Esses dias estão reservados para que os alunos se dediquem à elaboração da versão final do projeto a ser entregue no dia 27 de junho em sala  de aula.
Ao longo desta semana (nos dias 20 e 22), farei atendimento individual aos alunos que quiserem conversar sobre o projeto. Estarei disponivel no horario de aula ( a partir das 20h) na nossa sala de aula e em horários alternativos à tarde. Peço, aos que desejarem atendimento, que enviem email para agendamento.
Atenciosamente,
Renata Gonçalves

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Chico Buarque e as raízes do Brasil

Em questão, a falta de contato entre o cantor e o povo
Paulo Cesar de Araújo*


Chico Buarque não é e nem nunca foi unanimidade nacional – ao contrário do que disse Millôr Fernandes nos anos 60, e muitos repetem até hoje. Naquela época, especialmente após o lançamento de A banda, no fim de 1966, ele de fato alcançou grande popularidade e tornou-se figura fácil em capas de revistas e programas de televisão. Suas canções ganhavam elogios de personalidades que iam do crítico comunista José Ramos Tinhorão ao dramaturgo reacionário Nelson Rodrigues, todos saudando Chico como uma espécie de novo Noel Rosa. Mas talvez por isso mesmo, e porque sua música não sintonizava com as novidades estéticas do que viria a ser chamado de Tropicália, Chico sofria críticas de setores de vanguarda, que tinham no poeta concretista Augusto de Campos um dos principais porta-vozes. Desafinando o coro dos contentes com a A banda, Campos preferia exaltar a canção Um dia, do mesmo festival, do ainda pouco conhecido Caetano Veloso. E, ao vislumbrar novos rumos para a MPB no festival de 1967, ele dizia  que o sucesso de A banda, no ano anterior, “pode ter servido para tonificar, momentaneamente, a abalada popularidade da nossa música popular”. E completava: “Mas eu já adivinhava que a solução não poderia ser voltar para trás”.      

Defensor das conquistas da bossa nova e do avanço experimental de novos sons e novas letras para a MPB, Augusto de Campos identificava na obra de Chico (e na “chicolatria” em torno dele) um estorvo a este projeto. Tendo como referência os primeiros discos do artista – em que predominam marchinhas e sambas à moda de Noel Rosa – o poeta dizia que era “impossível fazer o novo com o velho” e que “na sua indecisão entre Noel e João Gilberto, Chico pagou tributo à redundância”. Para Campos, o fato de Chico ter sido rapidamente incensado pelos puristas do samba indicava que eles pretendiam fazer dele “o último baluarte contra a evolução da música popular”. Não por acaso, no auge desta polêmica, já com a eclosão do Tropicalismo, o compositor  Tom Zé disse numa entrevista que Chico deveria ser respeitado pois era “nosso avô” – mais um episódio que desmente a suposta unanimidade do cantor. 

Imerso na roda-viva de shows, discos e festivais, Chico viu-se precocemente identificado ao incômodo grupo dos chamados quadrados, antigos. E isso, nos juvenis anos 60, era quase uma sentença de morte artística. “Nem toda loucura é genial, nem toda lucidez é velha”, defendeu-se num artigo de jornal, em 1968. Mas sua resposta mais convincente só viria mesmo pouco mais tarde, quando já estava retornando do auto-exílio na Itália. O LP Chico Buarque de Hollanda volume 4, lançado em 1970, trazia o artista um pouco diferente. Aquela temática samba-morena-barracão, e sua poética linear discursiva dos primeiros discos cederam espaço a uma diversificação de forma e conteúdo, que se expressaria em canções como Rosa dos ventos e Agora falando sério. Mudança que se acentuou no disco seguinte, com Deus lhe pague e Construção, faixa-título de letra concretista, com arranjo do maestro tropicalista Rogério Duprat. A partir daí o impasse entre Chico e os vanguardistas pareceu resolvido – e a celebração se deu no histórico show com Caetano Veloso, na Bahia, em 1972. Colocando panos quentes de vez, o próprio Augusto de Campos reconheceu, na época, que a obra do Chico havia evoluído “no sentido da inventividade”.

Chico Buarque tornou-se então unanimidade nacional? Não. Até porque, com a radicalização política do país no pós-AI-5, mais do que burra esta unanimidade seria impossível. Antes, ele até recebera afagos do então marechal-presidente Costa e Silva; mas agora, erguido como símbolo de resistência à ditadura – o nosso Errol Flynn, no dizer do cineasta Glauber Rocha –, o próprio Chico metaforizava o veto ao seu nome com os versos “você não gosta de mim/ mas sua filha gosta”. A imagem apolínea, apolítica e de bom moço do cantor ficara definitivamente para trás.  Mas o que também o distanciava de uma possível unanimidade era a falta do respaldo popular de antes. Depois que a banda passou, Chico foi se tornando cada vez mais um artista restrito a um público de elite, segmento que a indústria cultural classifica como A e B. Donde a imprecisão de considerá-lo “unanimidade nacional” –  a não ser que se confunda, como costuma acontecer, a Zona Sul com o Brasil, a elite com o povo, o particular com o universal.

Depois de superado seu impasse com os tropicalistas, talvez fosse melhor relacionar Chico a uma possível “unanimidade intelectual”. Chico Buarque é o artista que hoje une as elites intelectuais brasileiras. E isto nem um outro cantor ou compositor popular conseguiu fazer. Nem mesmo Tom Jobim, que durante toda a carreira sofreu duras críticas dos ideólogos do samba tradicional, que o acusavam de fazer uma música americanizada, distante das autênticas fontes populares. Restrições assim também foram direcionadas a Caetano Veloso e, de forma bem mais acentuada, ao trabalho de Roberto Carlos. A Chico Buarque, não, porque, mesmo se “modernizando”, ele sempre esteve identificado à linhagem do samba, ritmo que, aliás, nunca faltou nos seus discos. 

Reflexo do dilema de uma elite em busca de sua identidade nacional, esta tensão entre “modernidade” e “tradição” ocupa o centro do debate da música popular brasileira desde a eclosão da bossa nova, no fim dos anos 50, quando efetivamente o tema “canção” começou a ser objeto de análise por parte da intelectualidade. A partir daí é possível detectar o principal parâmetro de julgamento estético de uma obra musical no Brasil. Ei-lo: para ser bem qualificada pela crítica ou aceita pelo público intelectual esta obra precisa estar obrigatoriamente identificada ao que se considera “tradição” (folclore, samba de raiz, samba de morro) ou então ao que se considera “modernidade” (influências de vanguardas literárias ou musicais, como o jazz, a bossa nova, o rock inglês). Fora desse receituário, não há salvação.

Por que é atribuído grande valor cultural ao repertório de artistas como Nelson Sargento ou Lenine? Porque o primeiro está identificado ao samba de raiz, à negritude, ao Rio de Janeiro. E, o segundo, à modernidade, às influências da bossa nova e do Tropicalismo. O mesmo não acontece com o repertório de cantores populares, desde Anísio Silva e Orlando Dias até Nelson Ned e Paulo Sérgio, todos considerados bregas, ruins, justamente porque não conseguem ser identificados nem à tradição, nem à modernidade. Assim como a produção de Waldik Soriano, Agnaldo Timóteo e Odair José: a nem uma coisa, nem outra. Já nomes de também grande popularidade entre as classes menos favorecidas, como Martinho da Vila e Zeca Pagodinho, são valorizados porque associados à “tradição”; ocorrendo algo semelhante com Milton Nascimento e Djavan, porque identificados à “modernidade”.  

Pairando acima de todos, Chico Buarque consegue uma aprovação unânime das elites culturais exatamente porque agrada tanto aos adeptos do samba tradicional  como aos defensores da chamada linha evolutiva da MPB. E isto explica, por exemplo, o resultado de uma pesquisa que a revista IstoÉ realizou com seus leitores em 1999, para a escolha do “músico brasileiro do século 20”. De uma lista de 30 nomes apresentados para a eleição  – Chico, Tom Jobim, Pixinguinha, Caetano Veloso e Roberto Carlos, entre outros –, o público leitor da revista, que possui um perfil  de classe média e nível universitário, escolheu exatamente ele, Chico Buarque, eleito por 76,48%  dos votos. Ou seja, a maioria absoluta.  

Constata-se, entretanto, que o artista eleito “o músico brasileiro do século” chega  aos 60 anos de idade e 40 de carreira sem que sua obra tenha conquistado uma projeção internacional  – como a de um Tom Jobim – nem um alcance nacional – como a de um Roberto Carlos. Hoje, os discos e canções de Chico são para consumo e deleite majoritariamente do público da  Zona Sul carioca e de áreas nobres das grandes metrópoles do país. Ele é, neste sentido, um artista basicamente local, e restrito à sua classe social. Não há muita comunicabilidade entre Chico Buarque e as raízes do Brasil mais profundo, mais pobre, maior. O que é uma pena, para este mesmo Brasil, que fica, assim, privado de desfrutar canções como Todo o sentimento, Eu te amo, Morro Dois Irmãos, Futuros amantes, Beatriz e várias outras – que nós, os privilegiados, tão bem conhecemos.


* Paulo Cesar de Araújo é jornalista, historiador, mestre em Memória Social, professor da rede pública estadual e autor dos livros 'O sorriso da cidade' (com vários) e 'Eu não sou cachorro, não: música popular cafona e ditadura militar' 



Professor Carlos Sávio via e-mail


sábado, 11 de junho de 2011

Normalização de trabalhos acadêmicos - Antropologia V

Reprodução do e-mail enviado pela professora ao ocidadaopolitico@gmail.com :

Caros alunos,


A data de entrega da versão final do projeto de pesquisa do curso de Antropologia V é o dia 27 de junho.


Seguem abaixo referências sobre as normas de trabalhos acadêmicos da UFF.

ABREU, Estela dos Santos, TEIXEIRA, José Carlos Abreu. Universidade Federal Fluminense. Apresentação de trabalhos monográficos de conclusão de curso. Universidade Federal Fluminense, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Niterói, RJ: EdUFF, 2007.

Todas as monografias acadêmicas (teses, dissertações, monografias de cursos de especialização e trabalhos de conclusão de curso – TCC da graduação) devem seguir a padronização bibliográfica da  Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. As Bibliotecas da UFF estão aptas a orientar os alunos na utilização dessas normas, bem como assessorá-los na normalização de seus trabalhos.


Links para documentos sobre normalização de trabalhos e elaboração de referências bibliográficas:

COELHO, Sandra Lopes. Roteiro para normalização de trabalhos acadêmicos. Niterói, 2009.
PUC-Rio (Pós-graduação). Normas para apresentação de teses e dissertações

EndNote Web- Gerenciador de referências bibliográficas. Thomson Reuters

MORE - Mecanismo online para referências.


Seguem ainda sugestões de links para pesquisa bibliográfica:
- Domínio Público: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaPeriodicoForm.jsp

- Banco de Teses Capes: http://capesdw.capes.gov.br/capesdw/

- Biblioteca Digital de teses e dissertações UFF: http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_busca/index.php




Atenciosamente,
Renata Gonçalves

terça-feira, 10 de maio de 2011

NÃO HAVERÁ AULA - Política V

 

Quinta-Feira (12/05/2011) não haverá aula de Política V.

 

Fica portanto para a aula de Terça-Feira (17/05/2011) o início da 3ª unidade do curso, “A Ciência Polìtica Marxista”, com o texto:

Collins, Randall. “A tradição do conflito”, In: Quatro tradições sociológicas. Petrópolis, Vozes, 2009.

ENTREVISTA: Jessé Souza

Segue entrevista enviada pelo professor via e-mail.

PARTE 1:

Para quem quiser fazer o download da Parte 1 basta clicar aqui

PARTE 2:

Para quem quiser fazer o download da Parte 2 basta clicar aqui

Entrevista publicada em 15/01/2011 no Jornal ESTADO DE MINAS

segunda-feira, 25 de abril de 2011

NÃO HAVERÁ AULA: Antropologia V

Segue e-mail enviado pela professora:

 

Caros alunos,

Infelizmente, não haverá aula de Antropologia V, hoje, dia 25/04.
Retomamos normalmente, dia 27/04, com o texto:
MAGNANI, José Guilherme Cantor. “Quando o campo é a cidade: fazendo Antropologia na metrópole”. In: MAGNANI, José Guilherme Cantor e TORRES, Lilian (orgs.). Na Metrópole: textos de Antropologia Urbana. São Paulo: Edusp, 2000. p.12-53.

atenciosamente,
Renata Gonçalves